
MXRF11 ainda vale a pena comprá-lo em 2024?
O fundo imobiliário MXRF11 tem se destacado no mercado por seu crescimento constante no número de investidores e cotistas. Mas a pergunta crucial para 2024 é: ainda vale a pena investir no MXRF11, especialmente considerando seu histórico como um fundo acessível? Devido ao seu preço relativamente baixo e sua atrativa distribuição mensal de dividendos, o MXRF11 atraiu uma quantidade significativa de investidores. No entanto, será que ele ainda oferece uma boa relação custo-benefício nos preços atuais? Neste artigo, vamos analisar detalhadamente os aspectos que influenciam a atratividade do MXRF11 em 2024, considerando tanto seus pontos fortes quanto os desafios que podem impactar seu desempenho futuro.
Desempenho Histórico de Dividendos

Observamos um padrão de aumento nos rendimentos, refletindo a boa gestão e a solidez dos ativos que compõem o fundo. No entanto, as projeções indicam que o dividendo para 2024 pode ficar abaixo do registrado em 2023.
É importante ressaltar que essa possível redução não implica necessariamente que o MXRF11 tenha se tornado um fundo ruim. Vários fatores macroeconômicos e setoriais podem influenciar a distribuição de dividendos em um determinado ano.
Neste contexto, a pergunta chave que vamos explorar é: mesmo com essa possível queda nos dividendos, ainda vale a pena investir no MXRF11? Vamos analisar os prós e contras deste fundo imobiliário para determinar se ele continua sendo uma opção atrativa para os investidores em 2024.
Características do Fundo Nesse Momento
Atualmente, a cotação do MXRF11 está variando entre R$ 10,15 e R$ 10,25, com um valor patrimonial por cota de R$ 9,70. Isso resulta em um preço sobre valor patrimonial (P/VP) de 1,05, indicando que o fundo está sendo negociado com um ágio de 5% acima de seu valor patrimonial. Vale notar que, em determinados momentos, esse ágio já ultrapassou 10%, um nível significativo considerando a natureza do fundo.
O MXRF11 é composto majoritariamente por Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que são títulos de dívida emitidos por empresas do setor imobiliário. Esses CRIs têm como objetivo repassar aos investidores os índices atrelados às dívidas. Atualmente, cerca de 70% do portfólio do MXRF11 está vinculado ao IPCA+ (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
Compreender essa composição é crucial, pois a natureza dos CRIs e sua vinculação ao IPCA+ afetam diretamente o desempenho e a distribuição de rendimentos do fundo. Tendo em mente essas características, a pergunta que se impõe é: ainda vale a pena investir no MXRF11 em 2024? Vamos aprofundar essa questão analisando os fatores que influenciam a atratividade do fundo neste cenário econômico.
Ainda Vale a Pena Aportar Nesse Fundo?
Na minha visão, neste momento, existem outras oportunidades melhores do que o MXRF11 para se aportar. Por exemplo, o CPTS11 está sendo negociado com um deságio (desconto) em relação ao seu valor patrimonial, oferecendo um dividendo percentual próximo ao do MXRF11. Outro exemplo é o VCRI11, um fundo de CRIs que também paga um yield semelhante ao do MXRF11, mas com um desconto sobre seu valor patrimonial.
É importante destacar que isso não é uma recomendação de compra, mas uma análise das alternativas disponíveis. O fato de pagar menos por uma cota e ainda receber um dividendo semelhante pode ser vantajoso, mas é fundamental analisar mais profundamente os portfólios desses outros fundos de papel. Entender os ativos que compõem cada fundo, sua gestão e o risco associado a eles é crucial para tomar decisões de investimento bem-informadas.
Portanto, embora o MXRF11 continue a ser um fundo sólido, é prudente explorar e comparar outras opções no mercado que podem oferecer um melhor custo-benefício para os investidores.
Considerações Finais
Ao avaliar se o MXRF11 ainda vale a pena em 2024, é essencial considerar não apenas os dividendos atrativos e o histórico de crescimento do fundo, mas também os riscos e desafios mencionados. Analisar alternativas, como CPTS11 e VCRI11, que oferecem deságios em relação ao valor patrimonial e rendimentos competitivos, pode ser uma estratégia prudente. Lembrando sempre que a diversificação e uma análise profunda dos portfólios são fundamentais para uma tomada de decisão bem-informada.